sábado, 29 de maio de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

E o palhaço não usa mais maquiagem II

Tinha umas coisas na minha cabeça que deveriam ser passadas para forma de texto escrito, umas coisas que dariam continuidade a minha teoria (?) sobre a necessidade de o palhaço não usar maquiagem. No último texto era de prontidão falar sobre o físico, nesse, era de necessidade falar sobre sentimentos, mas....no funcionar da minha cachola atrapalharam as batidas do meu...enfim estou pra não saber nada disso assim como sempre fui pra não saber de várias outras coisas que muito me agradam...


Muito acontece no mundo, muitas pessoas estão sofrendo de fome e de dor enquanto eu simplesmente fico "desenovelando" as bolas de lã do meu armário.


Eu bem sabia que ia ficar confuso diante a quantidade de coisas a dizer e muito mais diante a necessária precisão das linhas... Chegou a revista Carta Capital aqui em casa, eu fiquei procurando, procurando e procurando mais, alguma coisa bem assim assado e recheado pra ser adjuvante na minha empreitada...


Mas por falar em sentimentos, tem pessoas que quase nunca se vê, mas que sempre estão ali para o que der e vier...


A questão do palhaço é a seguinte: o palhaço descobriu a "desnecessidade" do pó na sua cara. Aquela mascara já não lhe apetecia muito o humor. Então o palhaço sem máscara decidiu ser, por natureza, o que sempre foi e começou então a olhar as pessoas pelo que elas eram, e não, como antigamente, pelo que elas estavam; quando na frente de um palhaço.


“Estou longe, longe, estou em outra estação” (Legião Urbana)

Mas bem feliz!

Vai continuar...

sábado, 22 de maio de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

E o palhaço não usa mais maquiagem

E me vieram falar de bundas outra vez; e eu que sou um esteta, também, não deixei de admirar. Mas exatamente por ser um esteta me cansei desses apontamentos. Bundas são muito visíveis, são muito arrogantes, são muito físicas e exatas. Elas não apontam seu humor e nem indicam sua capacidade para felicidade. Eu gosto de humores, principalmente dos que fingem; fingem no sentido de estarem sempre na iminência de aparecer, mas se escondem por timidez o que demonstra sua intensa identidade com a alma do portador. Mas eu não gosto só de humores, também tenho gostado de olhos, não desses olhos comuns, mas daqueles que tenho tido paciência de admirar... e que falácia dizer que eles são a janela da alma. Alma não precisa de janela para aparecer, e quem disse que ela aparece. Ela é...um espectro.
Não que eu tenha perdido o gosto pelo físico, não mesmo, mas é que isso não parece mais me consumir horrores e nem paixões platonescas (será?), parece que não, parece ouro; de tolo. Você fica feliz quando vê, mas de repente aquilo tudo não vale aquilo tudo. Aquilo tudo é aquela toda sua incapacidade de olhar direito e ver que tal ouro não é tão valioso assim. Vale ressaltar que a diferença do ouro de tolo e do ouro real é o valor que damos a eles... e dai? e dai nada...estou pintando meu bigode de branco.

bigode branco=experiência

Continua...

sábado, 1 de maio de 2010

Sem título

Era necessário uma carta minha para cada pessoa com várias rimas, com infinitas interpretações e com toda minha alma... Era necessário dizer para cada transeunte dos meus dias o quanto, ele; sem saber, consegue me provocar, e me fazer não sei o que, e de tal forma que não sei dizer, quase que sem querer encher e “desencher” aquele meu copo de vida. Era imprescindível uma carta democrática que falasse a todos o meu amor e meu ressentimento, sem exageros e sem a típica frieza daqueles que não sabem perder, ou daqueles que não sabem admitir...
Mas eu faço parte do grupo de pessoas que quase nunca fala e quando fala; fala na hora e no lugar errado, fala como se não tivesse falando.

Pode ser um ato de covardia, de imaturidade, ou minha simples timidez. Eu, na verdade, na mais pura verdade, não me importo, acabo por preferir acreditar que os adjetivos são impróprios para pessoas.