sábado, 1 de maio de 2010

Sem título

Era necessário uma carta minha para cada pessoa com várias rimas, com infinitas interpretações e com toda minha alma... Era necessário dizer para cada transeunte dos meus dias o quanto, ele; sem saber, consegue me provocar, e me fazer não sei o que, e de tal forma que não sei dizer, quase que sem querer encher e “desencher” aquele meu copo de vida. Era imprescindível uma carta democrática que falasse a todos o meu amor e meu ressentimento, sem exageros e sem a típica frieza daqueles que não sabem perder, ou daqueles que não sabem admitir...
Mas eu faço parte do grupo de pessoas que quase nunca fala e quando fala; fala na hora e no lugar errado, fala como se não tivesse falando.

Pode ser um ato de covardia, de imaturidade, ou minha simples timidez. Eu, na verdade, na mais pura verdade, não me importo, acabo por preferir acreditar que os adjetivos são impróprios para pessoas.

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